23 maio, 2013

Vítor «Maquiavel»


O florentino Nicolau Maquiavel dizia que se devia fazer o mal de uma vez e o bem em suaves prestações. Gaspar é o Maquiavel deste executivo e se há 2 anos que não tem andado a fazer outra coisa que não seja semear a destruição, quer agora com um passe de mágica eleger o investimento e o crescimento como prioridades da nação à conta de um extraordinário «super crédito fiscal». Este exercício de demagogia acontece no dia em que se soube que o défice agravou-se em 600 milhões. Coisa pouca. Razão tem o pai de Passos Coelho: «saiam enquanto é tempo, porque isto já não tem conserto».

O comediante do Dragão


Pinto da Costa deu a primeira entrevista, após algum tempo de silêncio. O exclusivo foi direitinho para a pateta da Fátima Campos Ferreira, que perguntou o que quis, sem qualquer arte e com o habitual jeito impreparado que a caracteriza, misturando alhos com bugalhos e cus com alcatruz. O presidente do FC Porto nada disse de novo, a não ser que está a escrever um livro intitulado «31 anos, 31 decisões» e ainda contou uma anedota que promete figurar nos anais dos chistes à portuguesa: «O Benfica é como nos nossos salários. Vai tudo nos descontos». Impagável!