22 maio, 2013

Expo 98: o evento em que os portugueses foram felizes


Faz hoje 15 anos que inaugurámos a Expo 98, a festarola que mudou a face da zona oriental de Lisboa e fez a nação tuga acreditar que era a melhor do mundo. Como sempre, à portuguesa, a ...confraternização estava prevista para meia dúzia de amigos, mas apareceram uma centena, sedentos de animação. O orçamento derrapou um pouco. Para não dizer muito. Depois construímos uns estádios à maluca como se não houvesse amanhã. Depois, um centro cultural como se estivéssemos a prever o regresso dos faraós. Isto já para não falar dos roubos de igreja, autênticos fartar vilanagem, que aconteceram desde os tempos áureos até que a teta da vaca secou. As festas foram grandes e as faturas também. Pelas menos estas efemérides fazem lembrar que já fomos felizes.

Se é bom observador...


Em Portugal, Seguro tem Sócrates como o seu fantasma permanente. Em Espanha, Rajoy vê agora ressurgir o que já foi líder do seu partido e primeiro-ministro, José Maria Aznar, como seu crítico e não descartando o regresso à vida política activa. Isto apesar dos fumos de corrupção e de ligações perigosas que sobre si pendem. Rigorosamente o mesmo que se passa com Sócrates. Quem disse que Portugal e Espanha são a noite e o dia?

O novo rosto do terror


Um militar foi esta tarde decapitado, em Londres, por dois indivíduos que gritaram «Alá é grande». Um atentado com motivações raciais e religiosas. Na imagem, um dos presumíveis autores do hediondo acto, com as mãos encardidas em sangue, fez tudo para se identificar perante o mundo. É este o novo rosto dos terroristas dos tempos modernos.
https://www.youtube.com/watch?v=ksS8moko5xs&feature=youtube_gdata_player

Um pai extremoso

Não gosto do filho, mas começo a gostar do pai do nosso primeiro-ministro. Um cavalheiro que vem dizer para os jornais que o filho devia demitir-se porque «isto não tem conserto» só pode ser um homem às direitas.