06 janeiro, 2013

Há uma nódoa em Belém

Tão lindo que é o nosso casal presidencial. O Aníbal e a Maria, sentada por uma operação recente, a escutarem as «janeiras» no palácio de que são anfitriões. Em Belém não há uma estrela, há uma nódoa. E logo por azar é daquelas que teima em não sair.

A guerra dos cêntimos


Está muito interessante de seguir a guerra sem quartel entre a Meo e a Zon, na TV e nos conteúdos, e entre o Pingo Doce e o Continente, no retalho. Os spots publicitários agressivos e as inovações na área da TV são constantes, como gato e rato. Nos hipermercados são os preços que mais ordenam, num contexto de aperto financeiro. Aqui não se contam espingardas, mas cêntimo a cêntimo, prossegue um confronto em que o consumidor mais atento fica a ganhar. Porventura os fornecedores a perder, mas alguém tem de ceder.
Na disputa pelo comércio de bairro, o Continente abriu uma estrutura de média dimensão junto ao Saldanha, enquanto o Pingo Doce apronta a abertura de espaço semelhante no local que pertenceu aos supermercados Sá, no Centro Comercial do Campo Pequeno. A isto se chama concorrência em todo o seu esplendor. Recupero as palavras do sociólogo Villaverde Cabral, que definiu a batalha que a Sonae e a Jerónimo Martins estão a travar como uma benção para os consumidores. Os lucros destes operadores continuam a ser tudo menos litúrgicos, mas o consumidor agradece ser bem servido e pagar menos.

Um barítono nas «janeiras»

O aspirante a barítono desejou hoje que os portugueses em dificuldades vão conseguir  sair do túnel e ver a luz. O Pedro e a Laura ouviram cantar as «janeiras»,  nos bucólicos jardins de S. Bento. O «E depois do adeus» já está marcado para o final deste trimestre. Só que não será o Paulo de Carvalho a entoar a música, mas sim muitos portugueses, incluindo muitos laranjas de carteirinha, em desespero por irem perder o seu tacho nas próximas autárquicas.