06 janeiro, 2013

A guerra dos cêntimos


Está muito interessante de seguir a guerra sem quartel entre a Meo e a Zon, na TV e nos conteúdos, e entre o Pingo Doce e o Continente, no retalho. Os spots publicitários agressivos e as inovações na área da TV são constantes, como gato e rato. Nos hipermercados são os preços que mais ordenam, num contexto de aperto financeiro. Aqui não se contam espingardas, mas cêntimo a cêntimo, prossegue um confronto em que o consumidor mais atento fica a ganhar. Porventura os fornecedores a perder, mas alguém tem de ceder.
Na disputa pelo comércio de bairro, o Continente abriu uma estrutura de média dimensão junto ao Saldanha, enquanto o Pingo Doce apronta a abertura de espaço semelhante no local que pertenceu aos supermercados Sá, no Centro Comercial do Campo Pequeno. A isto se chama concorrência em todo o seu esplendor. Recupero as palavras do sociólogo Villaverde Cabral, que definiu a batalha que a Sonae e a Jerónimo Martins estão a travar como uma benção para os consumidores. Os lucros destes operadores continuam a ser tudo menos litúrgicos, mas o consumidor agradece ser bem servido e pagar menos.

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