31 janeiro, 2013

Loucos de Alvalade

Oiço a informação, meio difusa, que psiquiatra Daniel Sampaio, que também faz uma perninha como n.º 2 do cirurgião Eduardo Barroso na Mesa da Assembleia geral do Sporting, foi atingido com uns ovos quando esclarecia os sócios sobre a reunião de magna de 9 de Fevereiro. Para além de energúmenos, são anormais. O louco do Barroso é que berra como um capado e quem é salpicado é o tranquilo irmão do «sampas». Bolas!

De lavradores a turistas


Ainda sou do tempo em que o CDS era o partido da lavoura. O Paulinho andava a apertar a mãos aos agricultores e prometia-lhes sol na eira e chuva no nabal. Alguns anos depois, o CDS chegou ao governo e aburguesou-se. Agora é o partido do turismo. Exercício de memória rápido: Telmo Correia ministro do turismo, Cecília Meireles secretária de estado do turismo e, entretanto substituída, por Adolfo Mesquita Nunes, que parece ser especialista em finanças públicas. Há um verdadeiro viveiro de «turistas» pelas bandas do Largo do Caldas...

De desejado a sem-abrigo político?

O Costa virou de D. Sebastião a bombo da festa e até o denominaram nas redes sociais e nos artigos de opinião de o «Costa Concórdia», em alusão ao navio que se afundou ao largo da orla italiana. Brilhante a imagem que o DN publica na sua edição de hoje, em que o Costa aparece a comprar uma edição da revista «Cais» ao vendedor que costuma fazer paradeiro junto às sedes partidárias em noites agitadas. Será que este momento pode ser promonitório que o Costa vai virar um sem-abrigo político?

30 janeiro, 2013

Não sejas má para nós, Dora!

Como bem sabem, este espaço gerido aqui por este vosso servidor preza a seriedade e as boas maneiras, mas não enjeitamos partilhar com os leitores algumas «estórias» e imagens mais picantes, que fazem parte da Civilização do Espectáculo que nos rodeia. Confesso que até regalei com os olhos quando vi a capa de hoje da «Playboy». Dora, 46 anos, a menina que cantou o «não sejas mau para mim» despiu-se de preconceitos e do resto. O resultado é uma verdadeira produção e pêras, capaz de fazer levantar um cadáver em elevado estado de putrefação. Ao pé desta menina, a «afegã» Rita Pereira devia ser despromovida aos distritais da moda e do «entertainment».

Há fantasmas no Rato?


Fonte que bebe do fino e que esteve na reunião da comissão nacional do PS, diz-nos que o Costa foi assolado por um súbito «ataque de pânico» e deu o dito por não dito. Mas será que foi mesmo ele que deu à imprensa a nova que ia atacar em duas frentes? Não terá sida á «tralha socrática» que atirou o barro à parede para assustar o Tozé e as suas gentes? Foi como foi. O resultado é que o Costa sai mesmo fraco. Retiro os 15 valores de ontem e passa para 9, sem direito a prova oral.

O omnipresente «Jesus» de Paris

Diz fonte bem informada que Sócrates esteve sempre «presente» no Largo do Rato, na reunião de ontem à noite. Na memória de muitos dos conselheiros e também nos telemóveis dos seus amigos Silva Pereira e Lello. A comunicação entre Paris e Lisboa nunca parou, madrugada dentro. O «bispo» controla, mas o «Jesus» é que sabe...

«Qatargate


Grande escândalo que vai no hexágono de França por causa do alegado suborno do Qatar aos franceses para a atribuição do mundial de futebol 2022. Segundo os jornalistas, em troca da massificação dos interesses daquele país árabe em França, inclusive a construção de hotéis de luxo e a compra do PSG, o nebuloso mundo dos senhores da FIFA e da UEFA tudo fariam para atribuir na hora do voto a organização do certamente a uma nação onde o futebol, nalguns locais, ainda se deve jogar com burka ou dentro de centros comerciais com ar de condicionado por causa das temperaturas a roçar os 40 anos. Recomendo aos senhores jornalistas que não investiguem mais nada. Ainda vão descobrir que os últimos 5 jogos olímpicos foram todos «comprados» e os que julgávamos deuses do olimpo do desporto afinal só o são por causa de umas picadinhas mágicas ou uns estágios em altitude. Descrevam apenas o que vêem e dont ask, dont tell...

Diz que é uma espécie de Manif

A malta tuga é especialista em convocar manifestações-fantasma. Hoje era para aí uns 50 (já com taxa de solidaridade incluída) que estavam defronte do FMI numa concentração organizada pela Plataforma 15 de Outubro. Muitas máscaras vi eu. O povo é sereno e muito carnavalesco.

29 janeiro, 2013

O homem bidimensional


O Costa não quer ser a Dona Constança do Vitorino e anunciou, através do jornal que o irmão dirige, que vai ser candidato à liderança do PS e recandidato à Câmara de Lisboa. Costa joga muito alto o seu prestígio. Segu...ro tem, para já, as bases do partido na mão e enfrentar o amigo Seara na corrida à Câmara da capital será tudo menos tarefa fácil. É caso para dizer, que o Costa joga o tudo ou nada da sua carreira política. 15 valores pela ousadia.

O «ouro» da Nazaré é uma onda

O fotógrafo Tó Mané tirou a foto que pode ser o «ouro» para a zona oeste do país. O surfista Mcnamara surfou ontem uma onda na Nazaré que se arrisca a ser a maior alguma vez desafiada. O registo fotográfico está a correr de forma viral pelas redes sociais.

Deprimidos, mas nos mercados

A avaliar pela foto, tinham tudo para ser uma família perfeita. Eliana Sanches, 40 anos, envenenou os seus dois filhos e suicidou-e a seguir, na mata do Jamor. Desespero, depressão, perda do poder paternal, são as causas apontadas para o acto tresloucado. Enquanto ninguém se importar com a saúde mental em Portugal, vamos ter mais casos destes a fazer a actualidade. Felizmente que regressámos aos mercados...

26 janeiro, 2013

Ter Amália na voz



Ana Moura arrasa no seu mais recente trabalho que se chama «Desfado». A letra da música que dá título ao album é da autoria de Pedro da Silva Martins e seria perfeito se a grande Amália Rodrigues pudesse cantá-la. Não temos Amália, mas temos a moura Ana. Apreciem a letra, enquanto escutam o video.

Quer o destino que eu não creia no destino
E o meu fado é nem ter fado nenhum
Cantá-lo bem sem sequer o ter sentido
Senti-lo como ninguém, mas não ter sentido algum

Ai que tristeza, esta minha alegria
Ai que alegria, esta tão grande tristeza
Esperar que um dia eu não espere mais um dia
Por aquele que nunca vem e que aqui esteve presente

Ai que saudade
Que eu tenho de ter saudade
Saudades de ter alguém
Que aqui está e não existe

Sentir-me triste
Só por me sentir tão bem
E alegre sentir-me bem
Só por eu andar tão triste
Ai se eu pudesse não cantar "ai se eu pudesse"
E lamentasse não ter mais nenhum lamento

Talvez ouvisse no silêncio que fizesse
Uma voz que fosse minha cantar alguém cá dentro
Ai que desgraça esta sorte que me assiste
Ai mas que sorte eu viver tão desgraçada
Na incerteza que nada mais certo existe
Além da grande incerteza de não estar certa de nada

A revolta dos «suínos» da GNR



O despiste de um camião com porcos deu cabo do trânsito na principal artéria do país, a A1, junto a Santa Iria da Azóia. Cerca de duzentos animais de quatro patas ficaram espalhados pela via e estragaram o sábado a milhares de automobilistas, incluindo o de professores que vinham do norte para a manifestação de professores no Rossio. O sindicalista Nogueira foi célere em criticar a acção da GNR que no trabalho de escoar o monumental engarrafamento, não deu prioridade aos autocarros com os docentes. Um acto verdadeiramente suíno!

25 janeiro, 2013

A filha do «Pantera»

Eusébio faz hoje 71 anos. Parabéns ao «pantera negra». Foi precisamente há um ano que a RTP emitiu um dos directos mais bizarros da história do canal público. Alexandre Albuquerque a entrevistar (ou a tentar) a filha do ex-futebolista, Carla Eusébio. Sempre que estou mais em baixo tenho que ver este video. E nunca se esqueçam: «A força que alguém tem que viver, Portugal deixou de ter». Imperdível. 

Video: http://www.youtube.com/watch?v=1aDYf77cKuM
 

23 janeiro, 2013

Aristides, o provedor do povo


Tenho sido uma das vítimas das sucessivas greves dos cavalheiros do Metro de Lisboa. Desde o início do ano, os senhores decidiram marcar greves, todas as terças-feiras, entre as 6 e as 10 da manhã, fornicando o «Zé» Povo que quer ir humilde...mente contribuir para o PIB nacional e para o «sucesso» dos mercados. Na guerra de surdos, a tutela diz que cada greve custa 200 mil euros à empresa, a administração do Metro revela que os trabalhadores da empresa recebem um ordenado médio bruto de 2100 euros. Como é óbvio, os trabalhadores desmentem tudo e dizem que estão a mexer com os seus direitos. Neste fogo cruzado, quem se lixa é o mexilhão. Fiquei mais optimista quando soube que foi constituída uma comissão dos utentes lesados do Metro, que tem como porta-voz o grande Aristides Teixeira. Ex-actor, ex-porta voz do movimento contra as portagens na ponte 25 Abril, e ex-mais qualquer coisa que agora não me ocorre. Hirto e firme e força na verga, Aristides. Estamos contigo!!!

Mercados, feiras e «ciganos»

Está tudo satisfeito com o regresso aos mercados. Até o Ricardinho Salgado. Quando esse abre a boca para elogiar alguém, é porque já fez, ou está para fazer.

22 janeiro, 2013

O exterminador implacável de velhos


O ministro japonês das Finanças podia dar uma perninha no governo Passos Coelho, colaborando de perto com Gaspar e Macedo. Diz o dito governante que os doentes mais idosos significam um custo desnecessá...rio para o país e que a estes pacientes deveria ser permitido morrer rapidamente para aliviar a pesada carga financeira que representa o seu tratamento na economia japonesa. Aplaudido. Evacuem os lares, despejem os velhos das camas dos hospitais, retirem o soro, as máscaras de oxigénio e as muletas. É limpeza em três tempos, poupança para o SNS e o défice agradece. Convém é incinerá-los, porque depois não há cemitérios para depositar esta gente toda.
 

A sagrada criatura da mediática família


Na terra da Sagrada Família vai nascer uma sagrada criatura. O bebé do ano vai ver a luz do dia a qualquer momento em Barcelona. É difícil para o circo mediático, espanhol e mundial, ignorar um nascimento de um filho de uma das maiores estrelas da música planetária, Shakira, e um jogador, Piqué, que pertence à melhor equipa do mundo. A indústria «del corazón» em Espanha já deve andar à bofetada pela primeira foto do rebento. Música, futebol e ainda por cima são giros como tudo. Que chatice!
 

21 janeiro, 2013

Um problema de expressão

Não há um assessor de imprensa na Luz que explique ao Jesus que não se diz «pertanto» e «muita fortes»??? Só só é para manter a imagem de marca imaculada...

A ditadura dos «marretas»

Desculpem lá, mas hoje estou na noite dos porquês? O acidente com dois comboios em Portugal, envolvendo cidadãos portugueses, não é motivo suficiente para interromper a emissão dos 3 «marretas» à bulha na TVI 24 e na SIC-Notícias? Excelente trabalho de Cristina Esteves na RTP-N. Serena, explicativa, sem ser redundante. Bom trabalho de rectaguarda. Serviço público. Estás ouvir, ó Relvas?

20 janeiro, 2013

Proposta de emprego para atirador competente

Só uma perguntinha: pode-se experimentar fazer isto com alguns dos nossos políticos? Sim? Mas com uma condição, contratamos um atirador profissional, não um amador, como este que faz de conta que tentou assassinar um líder partidária na Bulgária. Ah, e já agora, demente e inimputável comprovado por declaração médica.

Amigos na política e nas namoradas


Resolução de novo ano do ministro dos Assuntos Parlamentares. O Relvas casa-se com a assessora que foi do Passos na Primavera. Marta Sousa, 16 anos mais nova do que o sr. ministro, é a nubente que vai dar... o nó em data e local a anunciar. Marta Sousa foi a responsável pela assessoria de imagem de Passos Coelho durante toda a corrida eleitoral e só posteriormente, já devidamente acasalada com Relvas, deu o «pulo» para responsável pelo Portal do Governo. Está visto que estes dois, o Miguel e o Pedro, fizeram um pacto de sangue enquanto novos. Juntos para sempre, no amor, na saúde e na doença.
 

Uma lição de história


«E Depois do Adeus» é a série que a RTP aposta para a rentrée televisiva. Estreou ontem às 21 horas, no canal 1. O elenco é de luxo, Diogo Infante, Ana Nave, Ana Padrão, António Cordeiro e Catarina Wallanstein, entre outros. É um «Conta-me como foi», com mais imagens e músicas da época. Trata-se da história de uma época refletida nas “estórias” da família Mendonça que, de repente, se vê estrangeira no seu próprio país. «Burgueses» e «comunistas» num período agitado social, económica e culturalmente. Uma verdadeira lição de história que todos devia ser visto pelos que viveram e pelos que não viveram esse período. Serviço público. Se perdeu, grave a partir da próxima semana ou recue no tempo fruto daquelas geringonças que a Zon e a Meo inventaram.

17 janeiro, 2013

O «taxímetro» da Erica


A actriz portuguesa de filmes «XXX», Erica Fontes, foi galardoada como melhor artista internacional do ano nos prémios XBIZ, dedicados ao cinema para adultos. A menina, uma verdadeira profissional de mão cheia, que até faz workshops a ensinar a arte da boa oralidade, apesar dos seus tenros 21 anitos, já cobra e bem o seu desempenho. Só ao «Correio da Manhã» exigiu 200 euros para responder a algumas perguntas. Como dizia um indivíduo que eu conheci em tempos idos, e passo a citar com direito a bolinha, «é muito boa, mas é muito puta» (sic).
 

Pós-Passos

Passos Coelho está muito centrado no futuro, mas ainda não percebeu que não vai fazer parte dele. Fala do pós-troika, quando o que devemos pensar é no pós-Coelho. Hoje, em Paris, disse que «nunca aconselhou os portugueses a emi...grarem». Deve ter sido engano. Para os malandros dos jornalistas não voltarem a descontextualizar, sugiro que as citações do Primeiro-Ministro só sejam publicadas ou retransmitidas depois de autorização prévia por parte da comissão de censura do lápis azul, instalada em S. Bento.

A futurologia do Magno regulador


O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), Carlos Magno, alertou hoje para o risco de Portugal deixar de ter jornais tradicionais muito em breve.
«Corremos o risco de não ter jornais impressos, em papel, dentro de alguns meses em Portugal», disse. Não sou futurólogo, nem tenho os dados privilegiados do regulador, mas o Magno faz parecer aquele médico que informa um doente que se deve preparar para o pior porque tem uma doença terminal, mas que acaba por falhar o diagnóstico e o desgraçado resiste mais do que a sentença de morte.
 

15 janeiro, 2013

Os «pedreiros»

Tenho cá um feeling que este livro do Vilela vai vender mais do que as «tablets» da Apple e da Androide que o pessoal moderno leva para a cama e para o WC, para deslizar as gordurosas pontas dos dedos pelo ecrã. Tem um título e uma capa muito sugestiva, digam lá se não tem?

Super-heróis com pés de barro

A confissão aconteceu diante da psicóloga dos norte-americanos: Oprah Winfrey. Apesar do embargo que subsiste sobre a entrevista, já se conhece o essencial: Lance Armtrong, 7 vezes vencedor do Tour, admitiu ter-se dopado ao longo da sua carreira. É triste para Armstrong e especialmente para o ciclismo o rótulo de «fraude» e «mentira» que foi colocado à modalidade e tão cedo não vai descolar. Já se sabia que não é possível ganhar a camisola amarela na Volta a França, depois de mais de 3 mil quilómetros a pedalar, e comer flocos de aveia, tabletes de chocolate, umas imperiais e bifes com batatas fritas. Treinos em altitude e transfusões de sangue são hoje a «bomba» que faz atletas medianos em super-heróis com pés de barro. No caso de Armstrong ainda se pensou que fosse a sua luta contra o cancro que o tivesse dotado de condições fisiológicas de excepção. Afinal não. No mundo do pedal o que falta mesmo saber é quem mentiu mais nas últimas décadas.Os patrocinadores vão debandar e o público reflectir antes de apoiar dopados em rampas de 10 por cento de inclinação. RIP ciclismo.

O Adrian Mole do fisco


O fiscalista Tiago Caiado Guerreiro já se confunde com os pivôts de TV, tal é o número de vezes que acede aos convites das estações para comentar os novos desenvolvimentos tributários. O Tiago está é cada vez mais parecido com a personagem dos livros escritos por Sue Towsend, o adolescente borbulhento e com óculos fundo de garrafa, Adrian Mole. Para compor o ramalhete, esta noite na TVI, virou-se para o Zé Alberto Carvalho e, na óptica fiscal, disse: «É terrível ter filhos!».  As mulheres sabem bem o que isso é e o jornalista da TVI que tem 4 a seu cargo também deve ter uma ideia. A que porta foste bater, Tiago!

14 janeiro, 2013

Carrie e Brody

Atirem foguetes, chamem palhaços e acrobatas. Acabei de ver a minha primeira série completa. Trata-se de «Homeland», cuja segunda série terminou em Portugal a semana passada. Ontem foi mais uma noite de glória nos Globos de Ouro, confirmando-a como a série mais aclamada da actualidade.
Foram 24 episódios de uma história, aparentemente banal, que mete serviços secretos, terrorismo e um amor improvável, mas em que o guião e especialmente o desempenho de Claire Daines e Damian Lewis deram um brilho inusitado. Mas é da loura que quero falar. Chama-se Claire, tem uns bem apessoados 33 anos e é atriz de profissão. Foi mãe há poucas semanas. Sei que interpretou a Julieta em «Romeu e Julieta», mas é na série da HBO «Homeland» que me tem feito ficar de beicinho. Já não sei o que dizer. Deixou-me «KO». Fiquei contra as cordas. Na minissérie ela é uma agente da CIA, pessoalmente solitária, viciada em trabalho e obcecada em denunciar um alegado herói da pátria americana, que afinal é um terrorista em potência, convertido ao islamismo radical. Para apimentar ainda mais a história, Claire, ou «Carrie Mathison», a personagem, sofre de um distúrbio bipolar. Azar dos távoras, ela acaba por apaixonar-se perdidamente por ele, Brody, um mentiroso compulsivo que tudo faz para ocultar a sua vida dupla. Em Setembro parece que chega a terceira série. Com expectativa redobrada. O que é que os argumentistas vão inventar desta vez para as aventuras e desventuras de Brody e Carrie?

Palavrões, ovos e tartes

Já saíram as tabelas de retenção na fonte para 2013. As tais que expressam o «enorme aumento de impostos» que o «33 rotações» do Gaspar bocejou há uns meses. Apetece dizer palavrões, insultar a digníssimas progenitoras, atirar ovos aos tipos que nos governam e especialmente, o sonho de qualquer revoltado, espetar uma tarte cheia de chantilly na fuça do Gaspar e da escumalha que nos governa. São mais de seis meses a trabalhar no duro, a acordar cedo e a correr para os transportes (quando estes não fazem greve, como acontece amanhã com o Metro), para colmatar o que meia dúzia de miseráveis andaram a destruir durante anos.

O «neon con» do jornalismo nacional


José Manuel Fernandes foi director e administrador do «Público» e contribuiu fortemente para a descaracterização ideológica do jornal da Sonae. Este «Neo Con» do jornalismo nacional, que até a guerra do Iraque defendeu, não esconde as suas preferência neo liberais. Sócrates foi o seu alvo a abater durante muitos anos. Com Passos é mais brando. No seu Facebook veio perguntar, just asking, por que é que Mário Soares não tinha sido hospitalizado numa entidade de saúde pública, em vez do privado Hospital da Luz, por uma questão de coerência com o seu discurso. Caíram-lhe em cima no «bar do Zuckerberg». Uma pessoa com responsabilidades na sociedade, como docente e opinion maker, e com quase 3 mil seguidores no FB tem de pensar antes de disparar. Ainda para mais em questões sobre saúde. Tréguas, por favor!

O rei da boçalidade


O boçal Lello vem atirar-se como gato a bofe a Álvaro Beleza, um dirigente da entourage de Seguro, que defendeu o fim da ADSE, o serviço de saúde para o qual os funcionários públicos descontam mensalmente. Lello, um socrático de carteirinha, volta a cheirar o poder e até diz no seu Facebook, às escancaras, que «a maioria dos funcionários públicos são eleitores do PS». Ou seja, há que ter cuidado com as palavras, porque o poder já esteve mais longe. Estes tipos metem-me todos um asco desgraçado. Demagógicos e sem vergonha.

13 janeiro, 2013

As escolhas do professor Jesualdo

Nove meses depois o Sporting voltou a parir uma vitória fora de portas. Jesualdo disse, em sentido figurado, que os jogadores teriam de ler um livro, mas que passariam algumas páginas para chegar ao fim do mesmo o mais rapidamente possível. Para já, notam-se progressos. Interrogamo-nos se o professor, experiente rato do banco, não anda a distribuir aos seus pupilos folhas de capítulos do livro erótico «As 50 sombras de Grey», de E.L. James, para levantar os ânimos...

Pérolas a burros

Grande jogo, grandes golos e alguns frangos. A verdade é que os anos passam, os treinadores também e o FC Porto tem sempre a mesma atitude quando vem à Luz, até mesmo sem James Rodriguez. Há um complexo mental do Benfica sobre o FC Porto. As caneladas verbais no final do jogo eram dispensáveis. Afinal, há coisas que nunca mudam. Nem os burros...

12 janeiro, 2013

Metam um «pimbalhómetro»!

Para algo verdadeiramente diferente, a SIC entrevistou a blogger Pepa Xavier, a tal que queria uma malinha Chanel preta, no nobre espaço e horário do «Jornal da Noite». Defendo que, daqui em diante, agregado ao índice de audiências da GFK vá um «pimbalhómetro» para mensurar as notícias mais pindéricas e pirosas exibidas nos telejornais cá do burgo.

De Manuela patroa, a Manuela empregada


A Manuela Moura Guedes faz hoje a capa da «Flash» com um certo ar de «Dona do Bataclã». A avaliar pela capa, a vida não corre bem à que já foi chefa na TVI no reinado do maridão Moniz.  Há 2 anos sem nada fazer, suplica por trabalho e diz que o seu tempo é ocupado a limpar a casa e a cuidar dos filhos. José Eduardo Moniz, agora número 2 do Benfica de Vieira, é que podia levar a esposa para o canal da Luz para moderar um programa de debate político-futebolístico. Sócrates e Marinho Pinto, dois conhecidos benfiquista, estavam excluídos à partida.

10 janeiro, 2013

A Pepa quer uma malinha Chanel!



A Samsung Portugal lançou uma campanha que se tornou viral em poucas horas. A polémica com o vídeo da bloguer de moda Filipa Xavier, conhecida por Pepa Xavier, assumiu tais proporções que a marca já pediu desculpa e retirou o vídeo da sua página. O motivo de tanto alarido é só um: o desejo consumista de Pepa comprar uma mala Chanel.  No vídeo, Pepa Xavier faz um balanço do ano de 2012 e para 2013 pede, como desejo pessoal, poder comprar uma mala clássica da Chanel como seu dinheiro. A declaração levantou indignação pelo lado supérfluo, mas a própria jovem admite no vídeo que este é um desejo consumista.
A Samsung já pediu desculpas, mas confesso que desde a fraude que foi o episódio do rapaz em busca da sua amada em plena Lisboa, que desconfio destes efeitos virais. Os publicitários e as empresas adoram a célebre máxima: «Falem de mim, mesmo que seja para arrasar».