27 dezembro, 2012

Um povo que adora a fraude

Belo artigo do Miguel Gaspar no «Público» de hoje. Diz ele, ainda voltando à vaca fria do Baptista da Silva, que o homem tornou-se mais interessante por ser um falso especialista do que um especialista propriamente dito. O Gaspar assesta uma facada  no estômago quando diz que este banzé todo se deve ao facto de nós, portugueses, «adorarmos a fraude». Touché. As fraudes, os logros e os «flops». Desde tempos imemoriais, de D. Sebastião, a Alves dos Reis, passando do Vale e Azevedo, até ao mais actual aluno de uma conhecida universidade parisiense, José Sócrates. Estou a esquecer-me de algum?

«Zlatener»

Como dizia o poeta, o futebol é mesmo a coisa mais importante, de entre as pequenas coisas do mundo. E não há crise que contrarie isto. Atentem na última. A Academia da Língua Sueca introduziu hoje a palavra «Zlatener» como uma das 40 novas aceites oficialmente. O termo significa «fazer algo de forma contundente ou dominar» e a origem está em Zlatan Ibrahimovic, o jogador de futebol do PSG, que é um craque de mão cheia, com um temperamento irrascível. Outra coisa não seria de esperar de um filho de pai bósnio muçulmano e mãe croata católica. Explosivo.