20 dezembro, 2012

Um avião na mão e a TAP a voar

Germán Eframovich, o coleccionador de nacionalidades, pensava que estava no papo, mas o governo recuou no negócio de venda da TAP. Nas declarações concedidas após o anúncio do desenlace o colombiano/brasileiro/polaco, e quase português, cidadão do mundo, pareceu algo ressabiado. Até já desmente o governo e tudo. E aposto, com um bocado de jeito, que tem algumas histórias curiosas para nos contar do camarada Relvas. Relativamente à TAP, acabará por ser empandeirada, talvez a outro vendedor de banha da cobra que por aí acenar com um punhado de notas. É uma questão de tempo.

Cumprimentos ou condolências?

É a tradicional cerimónia de apresentação de cumprimentos do governo ao Presidente, mas pelas expressões e pela cor do traje, parece um enterro. Premonitório?

Reservado direito de admissão a bem vestidos

Um zeloso gerente de um banco minhoto proibiu a entrada de um empregado de sucata, que trajava roupa típica de obras. Parece que teve medo, alegando tratar-se de um romeno. Preconceituoso e racista, no mínimo. Se lá entrasse um gang com 2 armas apontadas aos seus miolos, era capaz de lhes estender a passadeira vermelha. Um traste. Limpo e de gravata, mas com a mente conspurcada.