23 janeiro, 2012

«Flash-mob» em Belém

Um «flash-mob» está a ser agendado, via redes sociais e SMS, para amanhã ao final da tarde, no Palácio de Belém, para auxiliar o «reformado» PR. Quem anda à chuva, molha-se. E não, isto não é um «fait-divers». É muito mais do que isso.

O que farei quando a «casa» arde?

Com a «casa» a arder, um país de «trombas» e uma petição a circular na internet exigindo a demissão o PR, Cavaco Silva achou que devia dizer qualquer coisa e enviou uma nota de imprensa à Lusa. «Apenas quis ilustrar, com o meu exemplo, que acompanho as situações que chegam ao meu conhecimento de cidadãos que atravessam dificuldades e para as quais tenho chamado a atenção em diversas intervenções públicas», disse. A sério? Estranha-se a reacção 72 horas depois dos factos. No dia em que cumpre 5 anos em Belém, Cavaco celebra a data com a certeza que será o pior Presidente da República do período democrático. O pior mesmo é pensar que ainda o temos de aturar mais 3 anos.

O regresso do «gajo»

Ouvido há minutos na Avenida da República, em Lisboa: «O gajo só se lembrou da pensão da Caixa Geral de Aposentações». Se Passos «sabe o que é a vida», parafraseando Jerónimo, Cavaco não sabe como é o povo, parafraseando eu próprio.

Auto-golo em Belém

A metáfora futebolística dá sempre jeito para enganar os papalvos, mas neste «PensõesGate» que envolve o Presidente não se trata de um «penalty lançado para a bancada», como amigavelmente disse o conselheiro de Estado Marcelo, mas antes um valente auto-golo.