25 dezembro, 2011

Para o ano é que é!

Andava eu de volta de alguma papelada de arquivo, quando me deparo com uma entrevista do Álvaro, concedida ao DN a 20 de Março de 2009. A propósito do seu livro, «O Medo de Existir», o então professor de Vancouver dizia que «na economia, devíamos ser todos do Sporting». Como se justificava fui ver a resposta completa: «Mesmo quando o nosso clube perde ou quando fica anos sem ganhar o campeonato (como aconteceu com o Sporting, 18 anos) não perdemos a fé e mudamos de clube. Porque é que deixamos de acreditar na nossa economia e em Portugal quando temos 7 ou 8 anos de menos sucesso?». Isto dizia o Álvaro há dois anos e meio. Será que ele quer que todos acreditemos que existe Pai Natal e que para o ano é que é?

Duas cidades, dois métodos

A recuperação urbanística é distinta nas duas maiores cidades do país.No Porto implode-se, em Lisboa pega-se fogo.

Esperança só mesmo na gravata

O Primeiro-Ministro só preciso de 5 minutos para desejar as boas festas aos portugueses. Passos não ousou comprometer-se com qualquer previsão de recuperação para os tempos mais próximos. Mais do mesmo, reformas, sacrifícios e coisas parecidas, e tempo de antena ocupado. Mais valia ter mandado um e-mail para todos os portugueses com acesso à internet. Como única nota iconográfica a registar, a gravata verde, o tom da esperança, e uns espartanos efeitos natalícios em fundo. Nem uma árvore de Natal em S. Bento. É a austeridade.