12 novembro, 2011

Obama «encesta» a bordo de porta-aviões



Obama tem a cabeça no cepo na corrida para a reeleição e nada melhor do que patrocinar um jogo de basquetebol a bordo do porta-aviões USS Carlos Vinson, simbolicamente conhecida por ter transportado e arremessado o cadáver de Bin Laden para as produndezas do Oceano Pacífico. Foram dois coelhos abatidos com uma cajadada só. É um acto profundamente patriótico e as massas parece que gostaram.

Arriverdeci, «bunga bunga»!

Está por horas o fim da política «bunga bunga» de Sílvio Berlusconi, após 17 anos de poder, em governos intercalados. O povo está nas ruas de Roma, à espera do anúncio oficial da demissão do presidente do partido PDL. A «Primavera árabe» transporta-se agora para o «outono italiano». De um velho impotente, com mania de eterno jovem, os transalpinos vão agora ter um tecnocrata de alto coturno a governá-los. Venha o diabo e escolha. Enquanto não se vê a diferença, o melhor é mesmo celebrar.

A frase do dia



«Temos um primeiro-ministro que é surdo e um ministro das Finanças, o Gasparzinho, que, coitadinho, não quer acreditar na força dos trabalhadores», Nobre dos Santos, coordenador dos sindicatos da Função Pública da UGT, durante manifestação desta tarde, em Lisboa, TVI24 Online, 12 Novembro 2011

«Irmãos» de avental

Para se perceber em toda a sua plenitue a teia de ligações e as cumplicidades entre «irmãos» de avental, como Relvas, Coelho, Isaltino e Zorrinho, vale a pena ver o primeiro trabalho sobre a maçonaria publicado no DN de hoje. Rigorosamente a não perder.

Tecnocratas e cangalheiros

O Pacheco da Marmeleira lançou o debate: os tecnocratas estão a tomar conta do poder na Grécia e na Itália. Papademus e Monti, os novos prováveis PM de ambos os países, são «enviados» de Berlim para relegar Atenas e Roma para a segunda divisão do euro. Sobre Passos Coelho, o historiador não o rotulou de tecnocrata, mas talvez fosse interessante vê-lo com as vestes do cangalheiro da nação.

Scorpions imunes à crise


Casa cheia no Pavilhão Atlântico, 19 mil pessoas, para ver a despedida dos Scorpions dos concertos ao vivo. Quando for decretada a crise na afluência dos portugueses aos espectáculos de massas, avisem, tá?