17 agosto, 2010

Horror ao «Big Brother»

A zelosa Comissão de Protecção de Dados negou a pretensão da Câmara Municipal da Amadora de instalar cerca de uma centena de câmeras de videovigilância nas 11 freguesias do concelho, um dos mais problemáticos do país. Como a opinião dos senhores da dita comissão é vinculativa, nada feito. O crime continuará à solta, impunemente. Alguém devia explicar aos «iluminados» da comissão, que preferem a propagação da delinquência, em nome da salvaguarda de uma alegada preservação da vida privada, que o Big Brother é, por vezes, um mal necessário. E descansem o mais puritanos, ainda estamos longe da obsessão britânica, onde existem 4,2 milhões de câmeras de CCTV, o equivalente a uma para 14 cidadãos.

Um tema verdadeiramente fracturante

Assim de repetente, exceptuando o debate sobre o Orçamento de Estado 2011, que ainda vem longe, e com a maior parte dos incêndios a acalmar, muito devido à diminuição das temperaturas, não vejo tema mais importante e fracturante para a nação do que a crise do super-favorito Benfica e o nervosismo do David Luiz, a menos de 15 dias de fechar o mercado de transferências.