13 junho, 2010

Relações laborais fortes

As relações de proximidade em ambiente laboral são praticamente inevitáveis. Para quem quer e para quem deixa. Lembro-me que o defunto «O Independente» relatou um dia que numa acção de desentupimento nas casas de banho do antigo edifício sede da RTP na Avenida 5 de Outubro foram descobertos centenas de preservativos. Há dias, numa das colunas de «bocas» dos jornais, aquelas a que ninguém dá crédito, mas todos lêem, revelava-se que a ministra da Saúde apanhou em flagrante dois colaboradores seus em contactos íntimos no seu gabinete. No Parlamento o burburinho também é grande. Um deputado e uma funcionária parlamentar foram apanhados literalmente com as calças na mão pelas zelosas funcionários de limpeza atrás de uns reposteiros. O que se estranha é a hora do acto, ainda não eram 8 da manhã. Ainda dizem que os deputados da nação não trabalham...

Justiça «à la minute»

A África do Sul debate-se com um grande registo de criminalidade, especialmente do tipo violenta, mas ao mesmo tempo tem tribunais muito céleres. Dois dos ladrões que roubaram os jornalistas que acompanhavam a selecção dos «navegadores» foram condenados, em menos de 48 horas, a 15 (!!!) anos de prisão por um tribunal especial criado para julgar casos durante o Mundial. Também precisávamos de uma justiça assim, «à la minute» e sem contemplações.

A frase do dia

«Quer de facto o sr. cardeal patriarca medir pelo voto a influência da Igreja em Portugal? Pense bem», Vasco Pulido Valente, jornal «Público», 13 Junho 2010

Cheira a caso

Há no horizonte da selecção portuguesa uma sensação a caso. Nani chegou hoje a Lisboa e deixou escapar que dentro de uma semana pode estar recuperado. Como os médicos desta selecção nacional são mudos, continuamos sem saber qual é a lesão em concreto do jogador. Começa a dar a ideia que o alegado problema na clavícula é um alíbi para uma situação mais embaraçosa. Espera-se que não haja mais «paulas» ao virar da esquina.

Mundial de aviário

Mundial, dia 3. Poucos golos e futebol decepcionante. Para já, o que abunda são os «frangos». Ontem, o guarda-redes Green da Inglaterra sofreu um, daqueles com penas. Hoje, foi o seu colega argelino dar uma «cantada», como dizem os espanhóis. Dizem que a bola oficial é traiçoeira, mas não é de excluir o facto de as ensurdecedoras vuvuzelas desconcentrarem um santo, quanto mais um guarda-redes.