21 abril, 2010

Adeus ao senhor dos anéis olímpicos

O que os Jogos Olímpicos são hoje, o maior evento desportivo do Planeta, a ele o devem. Juan António Saramanch foi o mais importante presidente do Comité Olímpico Internacional (COI) desde o fundador do movimento, o barão Pierre de Coubertin. A sua acção, durante um longo consulado de 1980 a 2001, desvirtuou os valores fundacionais das Olímpiadas, profissionalizando o olimpismo e transformando-o num colossal negócio, de favores e corrupção. Levar os jogos à sua cidade, Barcelona, transfigurando-a por completo, e à China, foram alguns dos seus maiores feitos. O seu polémico passado franquista é uma mancha na sua biografia. Morreu hoje aos 89 anos, na capital da Catalunha, a sua cidade e que ajudou a colocar nas bocas do mundo com a organização dos inesquecíveis jogos de 1992.

Opinião de experts

O Presidente Cavaco Silva, o conselheiro de Estado, Vítor Bento e o presidente do PSD, Passos Coelho, garantem que estamos longe da bancarrota e com uma situação «muito mais confortável do que a da Grécia». Uff! Respiremos fundo, então.

À grande e à francesa

Estou indignado: além das viagens, o Parlamento (neste caso, eu, você e os restantes portugueses que pagam impostos) custeará as ajudas de custo à deputada Inês de Medeiros, a tal que algum «iluminado» socialista decidiu trazer do exílio dourado em Paris, deixando na capital francesa o marido e os filhos. Como diria a deputada brasileira Cidinha, este é um caso paradigmático dos e das que «mamam».

Em brasa

Multiplicam-se os intrigantes casos de incêndios no centro de Lisboa, em prédios devolutos ou quase. O último exemplo aconteceu ontem, em plena Praça da Figueira, ao lado da Pastelaria Suiça O imóvel tem um projecto aprovado para construção de hotel, mas estava parado há demasiado tempo. Os incêndios têm o dom de acelerar o que está parado.