30 novembro, 2008

Carlos do Fado

A voz. A voz do «nosso» fado. Carlos do Carmo, friends & family, encheram essa obra de arte chamada Pavilhão Atlântico, proporcionando aos presentes, novos, velhos, casais e solitários, um espectáculo de mão cheia. Curvamo-nos, respeitosamente, após 45 anos de carreira, diante do senhor do fado. Os portugueses começam a apreciar o que é bom. E, principalmente, o seu património colectivo.
Apenas duas notas menos abonatórias, mas que em nada diminuem o artista:
- O presidente da CML, António Costa aproveitou a entrega de uma lembrança a Carlos do Carmo para fazer um pequeno exercício de campanha eleitoral. Desnecessário;

- Confesso que me custa perceber como é que num espectáculo agendado para as 22 horas de um sábado (que começou 15 minutos atrasado), algumas dezenas de espectadores conseguiram chegar meia hora depois. Um dia destes tentem fechar a porta à hora marcada, como fazem nos países cultural e civicamente mais desenvolvidos.

A dupla personalidade

A genialidade e a imaturidade convivem em demasia na personalidade de Cristiano Ronaldo. Depois da boa notícia que antecipámos ontem, hoje o português foi mandado para a rua no jogo contra o rival, City. Aplaudiu o árbitro depois de ver o amarelo e acabaria expulso ao meter as mãos à bola na sequência de um canto. Menos mal que o Manchester venceu por 1-0. Scolari teve pior sorte. O Chelsea foi derrotado em casa pelo Arsenal, averbando o segundo desaire consecutivo em Stamford Bridge no espaço de 2 meses, quando Mourinho esteve 3 anos invencível.