23 junho, 2008

Cabe mais uma...

O prestigiado «New York Times» dedicou um cartoon corrosivo para comentar a catadupa de relacionamentos sentimentais do ex-ciclista Lance Armstrong. A última companheira de viagem do norte-americano é Kate Hudson, mas anteriormente, já passaram nos últimos tempos pela bicicleta do vencedor do Tour de France por 7 vezes, Sheryl Crow, Ashley Olsen e Tory Burch. Pelo menos que se saiba...

Cavaquismo com uma «Cavaca»

O cavaquismo sem Cavaco, mas com uma líder com cara, postura e temperamento de «Cavaca», reinstalou-se na sede do PSD, na Lapa, a tal que Menezes queria mandar às urtigas por considerar um «bunker». Os primeiros dias do «ferreirismo» mostram uma líder cautelosa, com poucas palavras para a comunicação social. A pouco mais de um ano de eleições o PSD terá de ser uma oposição agressiva e concertada se quiser, pelo menos, encurtar a diferença pontual que o separa do PS nas sondagens. Jardim e outros vão esperar para ver o que faz a senhora. Se o cheiro a poder voltar a distanciar-se dos olfactos sociais-democratas, a Manuela vai à vida.
Pensando racionalmente, Luis Filipe Menezes até era capaz de ter razão relativamente à mudança de sede do PSD. Ao ritmo a que se rifam presidentes do partido, a parede da São Caetano à Lapa com os seus retratos pode não chegar...

Best-seller na calha

O advogado José Miguel Júdice afirmou que só contará num livro as razões pelas quais abandonou a gestão da sociedade da frente ribeirinha, negando que tenha saído em ruptura com o autarca da capital. «Vou escrever um livro para explicar tudo isto, que é um exemplo para o país», disse Júdice em declarações à Lusa. O ex-bastonário dos Advogados sublinhou que «é completamente falso» que tenha saído em ruptura com o presidente da Câmara de Lisboa. "Não saí em ruptura com ele, nem ele é culpado do que aconteceu", garantiu. Se a birra meter Sócrates ao barulho, que se diz cada vez mais à boca pequena que quer calar António Costa que começa a demonstrar ambição de chegar mais longe na sua carreira política, então temos êxito de vendas, pela certeza.

O Governo da estatística

Se a Justiça é uma desgraça, a Educação não lhe fica atrás. Os alunos e os professores são unânimes em considerar «fácil» e «acessível» os exames de Matemática arquitectados por um grupo de «iluminados» escolhido pelo Ministério da Educação. Está visto que a senhora ministra quer ficar na História, não por ter melhorado o sistema de ensino, mas devido à evolução estatística dos resultados dos meninos. Com um bocado de sorte, e alguma tolerância dos professores que vão corrigir os exames, os jovens «tugas» ainda dão o salto para os primeiros lugares do ranking dos crânios a Matemática ao nível europeu.

Foragido de luxo

A reportagem que o Correio da Manhã dá hoje à estampa sobre a faustosa vida de Vale Azevedo em Londres é um precioso documento jornalístico e mais um golpe na cadavérica Justiça portuguesa. O ex-presidente da Benfica, quase à semelhança do seu vizinho Abramovich, passeia-se na capital britânica como se fosse um exilado de luxo, entre as reuniões em entidades bancárias, uma ida a um torneio de ténis, os jantares e os Bentley com motorista. Para ser franco, a opulência do fugitivo Vale e Azevedo é o que menos choca no meio desta história. Não se percebe como é que as autoridades nacionais nada fazem para deter um homem que não fez um implante capilar para evitar ser reconhecido. Num país a sério, o PGR e o Ministério da Justiça teriam no mínimo de ir ao Parlamento dar explicações e, se fossem homens, colocariam o lugar à disposição.

Classe máxima

A elegância de Carla Bruni voltou a eclipsar a presença do seu marido, Nicolas Sarkozy, durante a visita oficial a Israel. A cantora, com um «total look» da Dior, abandonou o estilo Jaqueline Kennedy, apresentado aquando da viagem a Inglaterra, e enveredou por tendências mais modernas. As sandálias também são Dior, como o pormenor que a foto documenta. E rasas, para não humilhar ainda mais o 1,70m de Monsieur le president...