02 fevereiro, 2008

Plastic Man

O rosto visível da democracia de plástico chama-se José Sócrates e hoje demonstrou, uma vez mais ser um líder muito dado à plasticidade. O «Público», depois de ontem ter assegurado que o actual Primeiro-Ministro assinava na década de 80 projectos que não eram seus, avança hoje com a noticia que Sócrates recebeu indevidamente um subsídio de exclusividade do Parlamento.
Ciente do desgaste que lhe provocou a fuga às perguntas sobre o dossier licenciatura na Independente, o Primeiro-Ministro desmultiplicou-se, ontem e hoje, em explicações, por iniciativa própria, sem má cara para com os jornalistas, sorriso rasgado, sem sequer esboçar um gesto de retirada súbita, como lhe é típico. A "lavagem ao cérebro" que a sua entourage lhe fez parece ter resultado, mesmo que Sócrates faça esta representação a contragosto. Contigências da política e do facto de estarmos a menos de 2 anos de eleições.

Anita radical


Quem não se lembra das histórias doces e enternecedoras da pequena Anita? Certamente todos os que hoje se situam na faixa dos 30 anos, como é o meu caso. Os anos passaram, «o tempo mudou e ela não voltou», e há dias chegou-nos via mail mais uma malandrice dos profissionais da indústria de produção de conteúdos virtuais que se multiplicam em milhões de caixas de correio electrónico. Escolhemos, como exemplo, a capa de um livro da Anita do século XXI, intitulado «Anita torna-se exigente». Por falta de espaço não é possivel mostrar as outras capas. Mas sempre podemos adiantar alguns dos títulos: «Anita embebeda-se», «Anita não toma precauções» e «Anita tortura os animais».

Finalmente, o «nó»

O primeiro casamento anunciado pelos «media» foi falso alarme. Sarkozy, 53 anos, e Bruni, 40 anos, casaram hoje de forma solene às 11 horas no Palácio do Eliseu, residência oficial do Presidente francês. Até à data não foi divulgada qualquer foto do enlace. Enquanto isso, as taxas de popularidade do mais alto dignitário gaulês continuam em queda livre. O homem tem que fazer alguma coisa: ou divorcia-se da senhora que canta umas coisas e detesta a monogamia ou então esforça-se para produzir um pequeno "Sarko". To be or not to be, eis o dilema.